sexta-feira, 31 de julho de 2009

Green Day...

Em plena quarta-feira fui assistir o show do Green Day depois do lerê lerê. Saí correndo, como sempre, e peguei uma chuvinha chata no caminho para o metro. Depois, uma dor de cabeça horrível veio me encontrar e eu pensei: me lasquei! Mas não é que foi só impressão!

O show começou on time (o lado bom dos concerts americanos) e, apesar do meu lugar ser na penúltima fileira do Verizon Center, consegui ter uma boa visão dos caras.

Billie Joe estava vizivelmente chapado. Pelo menos foi o que vi depois da minha única companhia chegar, a Miller Light (afinal, é sempre mais barata que a Bud!).Ele andava meio torto, fez bunda lelê, cantou uma música inteira deitado no chão, imitou a voz fininha de Axl Rose, cantou 'I'll be there' dos Jacksons 5.

Depois da segunda musica, mandou todo mundo levantar e disse que nao queria ninguem sentando nas 'fukin chair'. Ufa, me senti livre para curtir o show sem levar cara feia do vizinho!

O fato de estar na cia. so da Miller nao me incomodou nem um pouco. Nem o fato de so ter teenager. Mas a alegria de velorio dos gringos, ah... isso incomoda muito! Os caras mandam todo mundo ficar de pe e eles levam a ordem no sentido litera: SO ficam de pe mesmo! No maximo acompanham nas palmas. Deve ser por isso que as bandas piram quando voa para o Brasil.

Eles tocaram todas as minhas musicas prediletas em 3 horas de show. Sairam uma vez do palco e todo mundo ja estava indo embora (afinal, concert americano e dificil ter o bis), quando as luzes do palco se acenderam e eles ficaram mais um tempao. Sairam de novo e eu ja estava descendo trsite por nao ter ouvido 'Time of your life', quando surge o Billie sozinho, com o violao. Lindo, lindo, lindo!

Me despedi da Miller, peguei o metro de volta pra casa e encontrei a dor de cabeca no caminho. Inevitavel...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Estudos, de novo...

Cá estou eu de novo procuranddo o que estudar. Não que eu seja do tipo nerd, mas não consigo ficar nesse país a tôa. E dessa vez está difícil.

Não sei se quero estudar inglês mais uma vez e jornalismo só tem UMA única classe a milhas de casa. Forografia também já deu e não sei mais o que fazer.

O problema mor é que comi bola. Vi no site da Georgetown que tinha umas aulas de jornalismo como continuing education e fiquei sussa. Mas nesse semestre, sei lá porque, as tais aulas estão sendo oferecidas só como para alunos especiais, o que não rola mais tempo para aplicar.

Então, fica aí a dica para as meninas que estão vindo morar na região de D.C. Para ser alunos especial é preciso ter TOEFL, duas cartas de recomendação e diploma traduzido. E, claro, 718 doletas por crédito. É grana para caramba, mas levando em consideração que a Georgetown está entre as 20 universidades mais conceituadas no país e se seu objetivo é estudar, acho que vale cada centavo.

Mais informações aqui: http://scs.georgetown.edu/index.cfm

E para mim, sobram-se os communitie colleges da vida...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Contradições...

Americano tem umas coisas que eu não entendo. Eles entram em contradição com as próprias manias, como essa moda de carregar para cima e para baixo aqueles alcool em gel para desinfectar a mão depois de um espirro, MAS não tomam banho todo dia.

Ele falam bom dia na vizinhança com um sorrisão estamapdo no rosto para pessoas que nunca viram na vida, MAS no trem, metro ou busão ninguém faz o menor esforço de dar lugar aos velhos, grávidas e afins. Tem aqueles que coloca a bolsa do lado, os que abrem as pernas tão wild que ocupam os dois lugares, e até os que deitam nos bancos.

E tantas outras que me fogem agora... Além, é claro, das respostas sem fundamento, como quando falo bom dia para o meu menino mais velho e ele responde 'OK' ?! E quando o mais novo solta os maleditos gases e fala excuse me ?!

É, vai entender...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Propaganda...

Fiz um blog para falar das minhas viagens: pelasbandasdela.blogspot.com Por enquanto só tem um postizinho, mas muito está por vir!

Fazia tempo que queria fazer isso, mas estava sem idéias... Descobri que é no banho que as melhores surgem. Ainda bem que sou brasileira, do contrário correria o risco de ter uma idéia por semana, e olha lá!

Bom, dá uma passadinha nas bandas de lá...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Decidido...

Não vou mais reclamar! Não vou mudar de família mesmo porque tenho planos a serem realizados. Também não vou mudar o jeito deles serem... então reclamar pra que? Parei. Pronto!

As futuras au pairs já estão mais do que avisadas sobre as coisas chatas que podem acontecer aqui (E que infelizmente muitos blogs escondem!). Isso era o que eu mais queria saber antes de vir, porque todo mundo dizia: "É ótimo, mas é claro que tem a parte chata". E eu não entendia que parte era essa... tá aí! Tudo as claras.

A partir de hoje iniciarei a evolução do meu espírito. Aprendi isso com uma amiga au pair. Se me derem um tapa, não darei dois. Vou dar o outro lado... Juro!

Pelo menos até o próximo post...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Invisível...

Na minha frente, no meu horário off, o menino mais mais velho pergunta para a mãe se eu posso dirigi-lo para o cinema. (!?)

*

O mais novo termina de jantar e solta: Mãe, a Paula pode brincar comigo? (!?)

*

O pirralho decide que quer ir na piscina... ele liga para a mãe. Está com vontade de comer sobremesa, liga para a mãe. Quer assistir mais TV, liga de novo. Deu dor de barriga, já sabe...

*

Hoje de manhã, convidei o mais novo para me ajudar no quebra cabeça que estou montando no meu quarto e ele soltou: Eu ví ontem. Minha mãe deixou eu brincar no seu quarto enquanto você não estava!

*

E a mãe acaba de entrar no meu quarto para me lembrar que um dos jobs de manhã é limpar o balcão da cozinha com spray. Será que ela lembra de colocar os próprios pratos na máquina? Eu acho que não...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Assim não ajuda...

Quando eu estava achando que ia parar de reclamar da família, vêm um final de semana prolongado cheio de problemas, e aqui estou de novo. (Antes que digam que eu só reclamo, acho isso importante para as novas au pair saberem o que podem encontrar por aqui.)

A família foi viajar na sexta, feliz e saltitante e eu recebi algumas amigas aqui para passar o 4th july. Me pediram para cuidar do cachorro, eu aceitei. O vizinho deixou um hamster aqui enquanto ele viaja, isso eu não aceitei!

Tenho pavor desse tipo de bicho, e deixei isso claro para minha host antes do amiguinho aparecer. Quando perguntei se eu precisaria alimentá-lo, ela arregalou os olhos e soltou um desesperado NOOOOOO!!!! Contei meu pavor, e ela riu e disse que não teria problema algum o bicho ficar sem comer um dia. (Lembrem bem disso!)

Na sexta de manhã fui visitar umas cavernas no Shenandoah Valley e sai antes deles que estavam empacotando algumas groceries para não comerem fora durante a viagem. Entrei no carro e a mulher me pergunta se volterei cedo, disse que não sabia, e ela respondeu: É por causa do cachorro! (Como assim?! Falei que alimentaria a dog, não que faria um baby sitter para ela!).

Fingi que tudo bem e fui vistar as cavernas que se entra por uma porta de madeira, desce até o fundo dela por escadas e anda em chão de tijolinhos! Coisa de americano! E eu achando que ia para uma aventura... Mas não posso negar que as cavernas são muito lindas. Compensou as 20 doletas!

Cheguei em casa morta de fome, abri a geladeira e... surpresa! Estaria totalmente vazia se não fossem os resto dos janteres anteriores (com muita carne, diga-se de passagem). Mandei para dentro umas fatias de pizza de queijo e fui no mercado comprar o básico do básico para sobreviver no fim de semana (UM litro de suco, UM pacote de alface, UMA caixa de morango e UM pacote de pão)

Eles sabem que sou vegetariana, sabem exatamente o que eu como e o que não como, já que meu cardápio não varia muito, e mesmo assim não deixaram um ovo, uma fatia de pão se quer, uma gota de suco, uma folha de alface... nada! Esse excesso de 'I don't care' me deixou profundamente irritada!

Mas minhas amigas estavam chegando, sabia que me divertiria aos montes, e de fato me diverti, então deixei isso prá lá. Até que sábado de manhã liga a host no meu celular. Primeiro pensei 'caramba, nem quando ela viaja ela para de ligar!', mas atendi né, vai que é emergência.

Adivinha o que ela queria? Que eu colocasse comida para p**** do rato! Claro! E o pior: ela perguntou se estava tudo bem, se eu estava em casa, se minhas amigas estavam comigo e só depois pediu para eu fazer o que tinha falado que não seria necessário. E ainda adicionou, só para piorar a situação: 'Sei que você tem medo, mas suas amigas podem fazer isso né?'

Não é o fim da picada? Pelo menos só fez cara feia quando dei o recipo do mercado, mas pagou quietinha...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Higiêne...

Que os americanos tem hábitos não muito higiênicos eu já sabia. Mas, como minha família em CT era "normal", achei que o negócio era lenda. Descobri que realmente toda regra tem sua exceção, e eu morava na tal exceção.

A cachorra lambe os pratos na máquina e está tudo bem. Os moleques tomam banho uma vez em nunca e é super normal (uma semana lavei 15 camisetas do mais velho e UMA cueca!), escovar os dentes com pasta dental pra que???? E as faxineiras dão as caras uma vez a cada duas, três semanas. Sem contar a louça acumulada.

Esses dias tive que rodar a baiana para os meninos entenderem que o carro não um é um big carbage can! Mas o pior mesmo é o fofo soltar os gases intestinais o dia todo e achar super normal. Ele come pimentão lógo de manhã e toma leite. Imagina o que vira nesse estômago? É claro que ele tem que eliminar de alguma forma né?! Só não precisa ser na minha presença. Já briguei, já deixei ele brincando sozinho, todas as vezes é a mesma coisa. Ele não aprende e eu continuo tendo ânsias de vômito.

Agora, o pior dos piores aconteceu com uma amiga: Ela abriu a máquina de lavar louça que estava para guardar e se deparou com os crocs do host (aquele sapato feinho de borracha!). Como diz uma outra amiga, é cada absurdo...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Não tenho saco...

... e mesmo assim ela já está bem cheio! Ô paciência...